
Às vésperas de sediar aConferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP 30), Belém se prepara para mostrar ao mundo seu protagonismo no enfrentamento à crise climática. Acapital paraense levará ao Pavilhão Pará um conjunto de experiências inovadoras,que unem sustentabilidade, justiça social e governança ambiental.
Por meio da atuação integrada dos órgãos municipais, aPrefeitura de Belém apresentará políticas públicas que vão desde a gestão de resíduos até a regularização fundiária e a proteção socialem contextos de emergência climática — uma amostra de como a cidade se organiza para ser exemplo de resiliência e transformação na Amazônia.
A gestão de resíduos sólidostempapel fundamentalna construção de uma cidade mais sustentável. ASecretaria Municipal de Zeladoria e Conservação Urbana (Sezel)vai apresentar oprograma “Belém e a Gestão de Resíduos”no Pavilhão Pará. O trabalho alia inclusão produtiva de catadores e cooperativas com governança integrada entre poder público, sociedade civil e setor privado.
O modo de gestão busca transformar omanejo de resíduos em vetor de economia circular, reduzindo impactos ambientais, gerando renda e fortalecendo asustentabilidade urbana.
ASecretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma) vai expor o Plano Local de Ação Climática de Belém (Plac), um dos instrumentos mais importantes da cidade noenfrentamento às mudanças climáticas. O plano estabelecemetas de mitigação e adaptação, com foco emreduzir emissões de gasesde efeito estufa,ampliar áreas verdeseproteger recursos hídricos.
Durante a COP 30, a Semma reforça a importância da conformidade climática,integrando políticas públicas locais às metas globaisdo Acordo de Paris, mostrando como Belém pode ser referência em resiliência urbana na Amazônia.
ACompanhia de Desenvolvimento e Administração da Área Metropolitana de Belém (Codem)traz uma abordagem inovadora sobre governança territorial. Aproposta enfatiza a regularização fundiáriacomo instrumento estratégico para promoverjustiça social e ambiental.
Ao garantir odireito à moradia e ao território, a Codem fortalece a fiscalização ambiental, reduz conflitos fundiários e cria bases sólidas para um planejamento urbano sustentável e inclusivo. Essa ação reforça que ajustiça territorial é também uma ação climática, assegurando quecomunidades vulneráveis tenham voz e acessoa políticas públicas de qualidade.
AFundação Papa João XXIII (Funpapa)vai levar à COP 30 a discussão sobre osimpactos sociais das emergências climáticas. Com o tema“Assistência Social e Emergência Climática em Belém: Construindo Soluções por Território”, a fundação destaca a importância de políticas de proteção social diante dos eventos extremos que atingem populações mais vulneráveis.
A Funpapa apresenta experiências territoriais que articulamsolidariedade comunitária, resiliência e atendimento emergencial, mostrando que enfrentar a crise climática também é uma questão de justiça social e cuidado humano.
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